Gloria ficou em silêncio, sem deixar de me observar, e depois me ofereceu um sorriso que parecia luz na penumbra do clube.
— Entendo. Às vezes, precisamos de um tempo, principalmente quando temos tantas responsabilidades em cima —disse, e hesitou por um momento antes de acrescentar—. Não sei, parece que o perfume dos rapazes te incomoda. — Como você percebeu? —não pude negar. — Porque comigo acontece o mesmo —confessou ela, enrugando o nariz—. Não sei por que eles usaram isso hoje; desde a universidade não o usavam. Conversamos animadamente enquanto voltávamos para o salão principal. Percebi como era reconfortante ter alguém como ela por perto, uma mulher forte que não temia se mostrar vulnerável. — É um pouco forte. Qual é o nome? —perguntei, pensando que talvez, se enc