221. AS CHAMADAS ESTRANHAS
Enquanto estou no meu escritório trabalhando na produção do filme de Leonard, depois de voltar da nossa inesquecível viagem a Chipre para o meu belo casamento, recebo uma chamada.
—É a senhora Clío do Castelo? —ouço uma voz que não conheço.
—A mesma —respondo intrigada—. Quem está me procurando?
—Deve vir urgente ao hospital. Seu pai está gravemente ferido —diz a voz sem responder à minha pergunta.
Um calafrio percorreu meu corpo ao ouvir essas palavras. Minha mente, saturada pelas pendências de trabalho, parou de repente, como se alguém tivesse desligado um interruptor. Eu tinha que ir ao hospital. Gravemente ferido? Meu pai? Apertei com força a caneta que segurava enquanto procurava com o olhar a minha bolsa. Meu coração começava a palpitar descontroladamente, e t