168. A VERDADE DE BRAYAN

Eu paro sem poder acreditar no que vejo: diante de uma sala de terapia intensiva no hospital pediátrico, em camas separadas, duas crianças magras intubadas respiram com dificuldade. No centro de ambas as camas, uma mulher magra com grandes olheiras, desleixada, dormita enquanto segura uma mão de cada criança com as suas.  

Olho uma e outra vez os papéis que tenho em minhas mãos. Não consigo ainda acreditar na verdade, apesar de todas as evidências repetidas. Ao meu lado, Simón me encoraja a entrar na sala. O som da porta deslizando faz com que a mulher reaja e abra os olhos desmesuradamente de surpresa, para depois mudar para uma expressão de ódio e furia. Ela se levanta em uma atitude defensiva. Então, caio de joelhos diante dela.  

—Me perdoe, Gelsy, me perdoe! Te juro que acabei de descobrir! —me apresso a dizer.  

Ela não diz nada e de seus olhos co
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