Eu me afasto dela para olhar em seus lindos e brilhantes olhos negros, que me olham cheios de desejo e luxúria.
—Não vou desistir, Clio—, digo a ela com firmeza. —Mesmo que você ache que não me ama, mesmo que esteja convencida de que não sabe o que significa sentir, eu não vou desistir. Você não foi feita para viver nesse vazio que construiu para si mesma.Ela balança a cabeça, mas não tira o olhar de mim. Algo em seus olhos parece ter mudado: há hesitação, mas também há uma faísca, um raio tênue que não consigo ignorar. É meu dever fazer essa faísca crescer, iluminar cada canto escuro de seus medos.—Leo… Eu não sei amar — ela murmura, quase como um sussurro perdido entre seus soluços.—Você não sabe amar porque ninguém te ensinou, Clio. N&atild