Por Favor...
Rubi
Não sei o que estava acontecendo comigo, mas estava chorando, triste, tão sozinha, com frio, abraçada ao travesseiro de Gavin, soluçando como um filhote desmamado.
O meu coração estava apertado por uma carência absurda, que me peguei chorando por colo.
“Eu quero meu pai!”
Eu sabia que as emoções não estavam fazendo o menor sentido, muito menos a intensidade delas, mas como controlar?
Tentei levantar, mas não conseguia, e acabei me encolhendo mais na cama.
A porta abriu e ele entrou. No mesmo instante, corri e saltei para os seus braços. Ele me pegou no ar, surpreso, e me cheirou.
— Ei, ômega, o que houve? — Ele virou o corpo, apoiou as minhas costas na parede e examinou o meu rosto. — Por que está chorando?
Estava com as penas em torno dele, com o seu corpo me pressionando contra a parede, mas parecia natural, nenhum de nós dois se deu conta de como estávamos em uma posição tão íntima.
O jeito que ele me olhava, buscando alguma marca que explicasse as lágrimas, me fez chorar aind