Essa pessoa girava uma taça de vinho na mão, mas nunca bebia seu conteúdo. Então, rompendo o silêncio e acabando com a escuridão, uma tela se acendeu, enquanto o celular de Tommy tocava.
― Alô? ― O rapaz atendeu, ansioso.
― Eu falhei. ― A voz feminina soou pesada e cansada.
― Falhou? ― Tommy riu com vontade, seu peito arfando tanto que o vinho na taça se derramou.
― Sinto muito. A culpa é de Anne. Se não fosse por ela, Anthony teria conhecido o diabo. ―
― Não tire a responsabilidade de si mesma. ― Disse Tommy, com uma voz fria.
― Sim. Da próxima vez, Anthony definitivamente não terá tanta sorte. ―
Curioso, Tommy perguntou:
― Ele está, pelo menos, ferido? ―
― Eu acredito que posso tê-lo atingido de raspão, no braço. Mas, a bala passou direto. Se o atingi, não o machuquei muito. ―
― De qualquer forma, já fico satisfeito com isso. ― Tommy desligou o telefone e, quando finalmente decidiu beber, descobriu que o vinho tinha derramado. O rapaz ficou tão perturbado, que jogou a taça