Anne não sabia por que vomitara, já que acabou não comendo tanto pela manhã. De volta ao escritório, ela sentou-se na cadeira e encarou por muito tempo um estilete que tinha numa das gavetas.
Minutos depois, o telefone em sua mesa tocou, era uma ligação de Lucas.
— Olá. — A moça disse ao atender.
— Anne, você está bem? —
— Estou no escritório. Não se preocupe, estou bem. —
— Você foi levada daquele jeito... seria estranho se eu não estivesse preocupado. — Lucas não contou, contudo, que não dormiu a noite toda, tamanha era a sua preocupação.
— Por favor, não fique muito triste… mesmo que eu acabe morta. — Disse Anne, macabra.
— O que você está dizendo? Que história é essa, Anne? — Lucas franziu a testa.
— Todo mundo vai morrer um dia, não é? —
— Você ainda é jovem. É muito cedo. —
— Teremos que enfrentar a morte mais cedo ou mais tarde... — Anne soava pessimista.
— Você deveria pensar no crescimento das crianças, na fofura delas. Outras pessoas não têm esse luxo. As cria