― Então, só resta a opção de ter sido um crime aleatório, mas acho que a possibilidade é muito pequena. Sua mãe não era a única pessoa no Jardim Municipal, então por que a atacaram? Este caso é bem mais complicado do que pensamos... ― Lucas disse, balançando a cabeça.
Mas, os olhos de Anne eram firmes:
― Não importa o quão complicado seja, devo encontrar o assassino, de qualquer maneira. ―
― Sim, isso vai acontecer, não se preocupe. ―
O carro chegou ao portão de onde Anne morava.
― Obrigada pela carona. ―
Lucas levantou o pulso para ver a hora e disse:
― As crianças devem estar a caminho, neste momento. ―
― Sim. Vou entrar em casa, então. Boa noite. ― Anne abriu a porta do carro e se virou para sair do carro. Mas, algo apertou seu peito e ela descobriu que o cinto de segurança ainda estava preso. Ela corou.
Lucas olhou para ela e reprimiu um sorriso. Seus olhos adquiriram um brilho suave.
Anne saiu do carro e fechou a porta e Lucas abaixou a janela, se despedi