Heloísa já sabia o resultado do teste de DNA.
A primeira coisa que fez ao conseguir ficar de pé foi pedir que o exame fosse feito em Diego antes do enterro, tendo que explicar a Margot e Ernesto tudo o que sabia. Sentia imensa pena dos sogros, que choravam a morte de um filho e tinham o outro internado em um hospital em estado grave. Jamais imaginaram que Diego era um crápula em pele de cordeiro. Jamais imaginaram que o filho poderia ser capaz de atirar no próprio irmão, muito menos para matá-lo.
Ernesto e Margot se desculparam inúmeras vezes com Heloísa e sua família, mas nada no mundo parecia capaz de tirá-la do foco agora. A única coisa que podia pensar era em Tiago.
Saiu do hospital um dia depois de entrar e foi para casa ficar com Helena. Não tinha forças para ver Tiago. Não naquele momento. A garotinha esperava por ela em prantos, desolada e preocupada. O pai estava internado, entre a vida e a morte com uma bala cravada nas costas por Diego. A mãe, presa. O outro candidato a pai