Os pneus cantaram quando eles desviaram e as patrulhas logo começaram a perseguição.
Lucas, exausto de tanto chorar, finalmente adormeceu no banco de trás, completamente alheio ao caos que se desenrolava ao seu redor.
María olhou pelo retrovisor e percebeu como os faróis dos carros da polícia se aproximavam cada vez mais. O medo a consumiu, mas também a sua teimosa recusa em desistir.
"Não... eles não vão me pegar", ela murmurou baixinho, segurando o volante com força, enquanto lágrimas involuntárias se acumulavam em seus olhos.
A velocidade era extrema. María recusou-se a ceder, mesmo sabendo que estava à beira do abismo. Seu coração batia forte no peito e suas mãos suavam enquanto ele girava o volante desesperadamente, procurando uma saída, uma rota de fuga que parecia cada vez mais impossível.
Mas tudo mudou em um segundo.
Ele desviou, fazendo o carro derrapar na estrada molhada. O controle escapou de suas mãos e o carro derrapou incontrolavelmente na pista contrária. O impacto f