— Vem aqui e repete, babaca! —
James perdeu a paciência com o vendedor. Thea rapidamente envolveu a cintura do marido com os braços, tentando segurá-lo.
— Esquece isso, James! Vamos! —
Àquela altura, a moça já sabia do temperamento do marido. Lembrando do que o veterano fizera no saguão da mansão Callahan, com certeza o homem poderia repetir a cena. Se ela não o impedisse, o assunto tomaria proporções absurdas. O apelo de Thea, no entanto, realmente o deteve. O casal caminhou, tranquilamente, até a saída da loja.
— Thea, é você? —
Uma mulher na entrada encarava Thea, com surpresa no olhar.
— Sim? —
Thea se virou e viu que foi chamada por uma mulher de, provavelmente, quase trinta anos. A desconhecida usava um vestido azul, bem longo, e segurava uma bolsa da Chanel. Além disso, ostentava brincos de ouro, um colar de brilhantes e uma pulseira especialmente única. A apresentação era, de fato, muito elegante, mas exageradamente exibida. Ela estava de braços dados com um homem, a