48. Seraphyne Ellsworth
Não disse à Hélène sobre a gravidez de Rachel porque contar a respeito da leitura de mentes já havia a deixado aflita, segundo ela, não era um dom definitivo mas uma resposta ao meu poder que crescia exponencialmente.
- Os casos variam: algumas supremas leem mentes, outras adquirem o dom da adivinhação, muitas não ficam com os poderes porque acabam não os desenvolvendo. Os 18 anos de uma bruxa é um período conturbado, ainda mais para uma suprema, a maioria só quer que passe o quanto antes. - ela me explicou.
Não muito distante do Templo das Três Faces, e do cemitério e da mansão Blackwood, era localizada a propriedade da sacerdotisa-mor e melhor amiga da minha avó: Seraphyne Ellsworth, e lá seriam nossos encontros semanais.
Uma casa tal qual as histórias infantis descreveriam: uma construção semelhante à um chalé, mas maior, rodeada por árvores frutíferas e plantas, distante o bastante da civilização e dos sons dos carros que passavam pelas rodovias. Ali você ouvia o canto dos