36. Limites
Meus olhos estavam pesados, todo o corpo, aliás. Por três vezes eu cochilara no banco do carona durante o caminho de volta para casa. Gerard tomou minha mão e a beijou milímetro por milímetro, os olhos focados na estrada à frente.
- É fraqueza pelo sangue que perdeu, eu vou ver com Eloira algum tipo de suplemento que seja fonte de ferro... Mas sempre será uma opção sua não querer mais, certo?
- O que aconteceu lá? - eu voltava à consciência, a conversa me manteria acordada. - Digo, não foi como antes. Foi... melhor.
O vampiro de cabelos e olhos pretos me olhou, ele sorria.
- Você se tornou minha, é o que aconteceu. - eu me sentia dele, não como um objeto ou uma propriedade, mas como se o que eu sou agora fosse uma extensão dele.
Gerard estacionou o carro em frenre a minha casa, estava parcialmente escura, a não ser pela luz do corredor que saía de uma janela no segundo andar, ela costumava ficar ligada durante a noite para o caminho até o banheiro.
- Se sentiria confortável se