Ponto de Vista de Vitória
Três semanas depois.
— De novo! — Diogo grita comigo, de novo.
De novo, de novo, de novo. Eu estava a ponto de enfiar esse "de novo" no rabo dele.
Como isso é justo? Eu me juntei a uma sessão de treinamento à tarde com os guerreiros, sendo que só eu e Ricardo éramos os treinandos.
Eu estava treinando com uma criança de quatro anos…
Uma criança que, irritantemente, estava indo melhor do que eu.
— Preciso respirar. — Eu gemo, colocando as mãos nas coxas enquanto me inclino para frente, tentando não vomitar o almoço.
— Morta, Vitória. Você está morta numa batalha porque parou. Você não tem tempo para pausas, tempo para se recuperar. Precisa continuar se movendo.
— Recuperar? — Eu resmungo de volta para ele.
— Só estou dando aos meus pulmões a chance de respirar o oxigênio que eles tanto precisam.
Há três semanas estamos na casa do lago de Matilde. Quero dizer, era linda e oferecia o espaço para treinar. Mas eu deveria ter ido embora três semanas atrás! Como