Fábio estava diante de mim, com a arrogância de sempre.
— Droga, Diogo, você deixou eles chamarem outro homem de pai?
Eu sabia que ele não esperaria para atacar com veneno nas palavras.
— O que te faz pensar que eles são do Diogo? — Retruquei, irritada. Meus filhos não eram troféus para serem reivindicados pela linhagem Alves.
Minha resposta o incomodou. Ele se levantou lentamente, impondo sua presença, apoiando-se na mesa. A madeira rangeu sob seu peso.
— Não insulte minha inteligência. O garoto, em particular, tem um lobo forte à espreita... mais cedo do que o normal. — Ele disse, desviando o olhar para a porta por onde nossos filhos tinham acabado de sair.
Eu podia sentir a tensão no ar. Diogo deu um passo à frente, a voz grave e cheia de raiva.
— Você precisa ir embora antes que meus homens o escoltem para fora das minhas terras. Eu sou o Rei Alfa, não você. Esse foi o acordo... — Ele sibilou entre os dentes, claramente irritado. Ele era mais forte, mais jovem. Seu lobo mataria