E se...
P.D.V de Kayden
Elas partem logo cedo, no terceiro dia. O sol mäl havia tocado o horizonte quando vi Kayla e Ivy se preparando. Estavam calmas, silenciosas. Uma despedida sem alarde, sem drama — como se o silêncio fosse mais suportável que qualquer palavra dita.
Eu fiquei à distância. Não consegui me aproximar. Não sabia o que dizer ou se queria mesmo dizer algo. Parte de mim gritava para correr até ela, impedi-la, fazer com que ficasse. Mas quem seria eu, para prendê-la? Seria covarde. Egoísta. Ela precisava ir.
Perses estava inquieto dentro de mim. Sentia tudo. A dor, a raiva, a saudade que nem havia começado de verdade, mas já doía como se nunca fosse terminar. Quando finalmente deixo que ele venha à tona, ele uiva. Um lamento rasgado. Um pedido müdo. Um até logo que parece um adeus.
Damos espaço a ela. É o que podemos fazer agora.
Ela precisa de tempo. Nós precisamos. Tantas revelações, tantas feridas abertas... e nenhum tempo real para curá-las.
Mas mesmo assim, o que mais me ato