As criadas vieram correndo atrás de mim.
— Você está grávida, menina!— Norma disse levando a mão à boca.
Amélia ficou em choque, sem reação.
Zilma me abraçou feliz e eu ergui os olhos vermelhos pelo esforço do vômito.
No meio de todo aquele alvoroço, as criadas falavam ao mesmo tempo, cada uma com sua concepção a respeito da novidade. Diana chegou e ficou assustada com a notícia. Ela começou a falar sem parar me recriminando alterada ao extremo:
— Menina, você não se preveniu? Não tem um pingo de juízo! E agora, o que vai fazer? O patrão não pode nem sonhar com isso! Sabe o que pode acontecer, não é?
Eu ainda me acalmava e lavava o rosto enquanto o sermão parecia não ter fim e Diana falava e falava:
— Precisa esconder, além dos seus sentimentos, essa gravidez! Que loucura! Sua mãe devia ter lhe orientado a tomar anticoncepcional!
— Não estava nos planos dormirmos juntos! — Eu defendi a minha mãe, mesmo que ela tenha descoberto que transam