Droga! Eu não queria ter dito aquilo, mas o fiz. Às vezes eu não sabia medir as palavras, assim como ela. Mas éramos amigas e eu sentia que Odette não se abria comigo. Mas aquilo também não importava. Era um direito dela dizer-me ou não sobre seus sentimentos. E eu a magoei. E a última coisa que queria era magoar minha melhor amiga.
— Odette, espere! — gritei, andando atrás dela.
Percebendo que Odette foi andando mais rápido e apressei o passo. Quando comecei a me aproximar, ela correu. Fiz o mesmo, corri atrás dela.
Lucca, parecendo perceber que algo não estava bem entre nós duas, veio na nossa direção, ainda cavalgando. Mas estava rápido demais. Odette assustou-se e acabou caindo.
Nós dois a alcançamos ao mesmo tempo. Lucca já havia desmontado e pulou a cerca com facilidade. Abaixei-me, preocupada, vendo o semblante de dor de minha amiga:
— Odette, o que você está sentindo?
— Está doendo muito o meu pé — ela admitiu.
Fui ajudá-la a levantar, mas ela não conseguiu. Lucca retirou o sa