- Henry? – Pauline deu um grito abafado, incrédulo.
Henry Chevalier levantou parte dos cabelos, que faziam parte de sua peruca escura, que combinava com o tom de sua pele. Usava um uniforme exatamente como os das empregadas do castelo de Alpemburg.
Pauline correu na direção dele e o abraçou, não contendo as lágrimas:
- Como estão as meninas?
- Estão bem! E em segurança, Pauline. Agora precisamos agir rápido. Vocês têm que sair daqui.
- Como... Você... – Pauline queria falar, mas a voz quase não saía, talvez pelo estado nervoso ou mesmo a surpresa da presença de seu ex marido no quarto, sendo o responsável pelo nosso resgate.
- Acha mesmo que eu a deixaria trancada aqui, Pauline? – A pergunta dele foi séria, mas a largou e foi olhar pela janela, demonstrando pouco se importar com a resposta dela.
- Mas... Eu fui uma péssima esposa, Henry.
Ele a olhou, com a mão sobre o vidro da janela do meu quarto. Demorou um certo tempo a responder:
- Você não foi uma péssima pessoa, Pauline. Ninguém