- Acha mesmo que eu olharia para Sasha e o compararia com meu irmão morto há mais de duas décadas?
- O que você e mamãe pretendem fazer?
- Ficaremos aqui um tempo até Catriel resolver sua situação com a Corte.
- E depois?
- Depois levarei minha filha caçula até o altar. – Sorriu.
Catriel pegou minha mão, apertando-a entre a sua, o dedo girando o anel de noivado que eu trazia no anelar.
O olhei, sentindo o coração acelerar. Só de pensar no nosso casamento eu já ficava ansiosa. E ainda tínhamos tantos problemas para resolver!
- E... Depois? – Insisti.
- Satini e eu viajaremos. Não teremos residência fixa.
- Quero transar em vários países diferentes. Talvez bater um recorde... – Minha mãe falou, andando na nossa direção com um largo sorriso no rosto, não demonstrando nenhum constrangimento ou vergonha pelo que dizia.
- Satini! – Meu pai ficou um pouco sem jeito.
- Acha que eles não sabem que a gente faz sexo, Estevan? – Ela arqueou a sobrancelha, as pálpebras escuras emoldurando o rosto