Capítulo 42

Ítalo Lombardi

Sabia que manter Manu e a vó do meu filho presas no galpão não me dariam volta. Mas elas ficariam lá, como castigo por serem omissas na verdade, mesmo que dissessem o contrário. Manu claramente ligou para Violeta, seu número rastreado a entregou.

Agora eu me perguntava por que ela fez essa burrada.

Incrivelmente, não sinto vontade de transar, uma necessidade de ter Violeta nas minhas mãos queima no meu peito, um sentimento de posse que nunca senti antes.

Ela tem minha semente com ela, andando por aí, e qualquer um pode pôr as mãos neles, e isso me irrita profundamente, quão irresponsável ela foi.

Já fazem dois dias desde que fui até a casa dos tios dela atrás dela, e ainda não tenho uma pista sólida, nem preciso dizer o quanto isso afeta de tal forma meu humor.

Hoje estamos em um almoço em família, minha mãe tenta ser cordial, e Dimitri está longe com sua cara emburrada. Nos reunimos poucas vezes, mas hoje é aniversário de casamento dos meus pais, a
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