Giovanna observava, curiosa, entre um gole e outro. O silêncio seguinte não era desconfortável, havia uma harmonia aparente ali, mas por baixo dela, algo vibrava.

— Sempre tão diplomático, irmão. — brincou Giovanna, tentando quebrar o clima. — Mas tenho que concordar. A “nossa” Isadora parece radiante hoje. — A pausa no “nossa” foi sutil, porém intencional.

Clara forçou um pequeno riso, tentando sustentar o disfarce, enquanto Lucca manteve o olhar fixo na irmã por um instante, como  um aviso silencioso.

— Acho que já analisamos o suficiente o guarda-roupa da noite. — disse ele, com o tom mais firme, voltando a encarar o prato. — Por que não me conta, Gio, co