Mundo de ficçãoIniciar sessãoO som da porta se fechando ainda ecoava pelos corredores quando Luca Ferraro deixou a sala de jantar e sua mãe sentada sozinha à mesa.
O perfume caro misturava-se ao aroma amargo do café e, pela primeira vez em muito tempo, ela se sentiu… velha. Não no corpo, mas na alma. Como se cada decisão tomada em nome do dever agora lhe cobrasse o preço mais alto de todos: ver o próprio filho ferido por algo que não podia consertar.
Levantou a xícara, e o leve tremor de seus dedos denunciou a emoção que tentava conter. Degustou o café com lentidão, saboreando o gosto amargo, como se buscasse nele a lucidez que o coração teimava em negar.
Elena permaneceu ali, imóvel, observando o café







