Capítulo 38
Alana parou o carro e piscou várias vezes, confusa, olhando para o lugar. Era uma rua simples, cheia de casas antigas, algumas desgastadas pelo tempo. Ela conferiu o número no visor do celular e depois na placa torta da fachada. Sim… era ali.
Engoliu seco, desligou o motor e desceu do carro, ajeitando o blazer com as mãos ainda trêmulas. Olhou novamente o número, como se pudesse estar enganada, mas não estava.
Olhando ao redor, viu algumas pessoas andando pela calçada, moradores de rua reunidos na esquina, alguns a observando com curiosidade. Inspirou fundo, criando coragem, e entrou pelo portão enferrujado.
O lugar parecia ser uma espécie de abrigo ou centro comunitário, com paredes pálidas e um leve cheiro de desinfetante misturado a café velho. No salão, várias pessoas sentadas, conversando, crianças brincando num canto, enquanto uma senhora arrumava algumas caixas.
Alana se aproximou da senhora, ainda hesitante.
— Por favor… Leonardo Vicente está aqui? — perguntou, com