O despertador tocou. Amanheceu e é hora de Zaya se levantar para mais um dia de sua rotina de trabalho exaustiva. Esse é o preço que se paga por ser a CEO. Zaya, que foi dormir tarde porque ficou depois do horário em reunião com clientes, tomou um banho rapidamente, uma xícara de café e voltou para a empresa. 

Assim que ela coloca os pés na Mark Construções, percebe as pessoas se afastando e abaixando a cabeça. Pudera, ela é uma das mulheres mais poderosas da cidade e um passo em falso na sua frente pode ter consequências danosas.

Zaya não se importa com a forma que se veste ou como penteia o cabelo, na verdade, ela acabou de se lembrar que prendeu os cabelos sem penteá-los, mas isso não era um problema, pois para ela o valor de uma pessoa vinha de dentro.

Zaya perdeu a mãe quando era muito jovem e foi criada por seu pai até ele falecer há poucos anos. Quem sempre a arrumou e cuidou dela era o seu querido pai, por isso acabou não cultivando muita vaidade. A única coisa que aprendeu a cultivar em abundância foi o amor pelo trabalho. 

Assim como seu pai, Zaya era engenheira civil, mas apesar de seus vinte e oito anos, já era CEO da empresa de seu pai e que agora era sua, pois assim que ele faleceu, teve que assumir os negócios.

A empresa crescia a cada ano. Zaya já era milionária por causa da fortuna que seu pai conquistou, mas ganhava tanto dinheiro com a boa administração da empresa, que já não se importava mais em fazer conta de sua fortuna. 

Apesar de ser muito bem-sucedida na área profissional, Zaya era uma mulher solitária e quase inacessível. Ela não permitia que ninguém se aproximasse muito. Ela tinha apenas uma amiga, Cléo, que conheceu quando eram pequenas e cursaram a mesma faculdade, estreitando ainda mais o vínculo e hoje trabalham juntas na empresa. 

Cléo sempre incentivou Zaya a sair e ter uma vida social melhor, mas raramente conseguia a tirar de casa.