– June, posso entrar? – Vincent perguntou, após bater à porta do quarto dela.
Não houve resposta, então ele cautelosamente adentrou o cômodo.
June estava sentada no parapeito da janela, abraçada as suas pernas, olhando para o jardim dos fundos, para as folhas de Flidas agitadas pelo vento. Uma brisa gélida invernal entrava pela janela e deixava o quarto mais frio, porém, June não parecia se importar.
– Podemos conversar? – o feiticeiro pediu.
A menina suspirou.
– Será mesmo que precisa, Vince? Você sabe o que uma puta significa pra mim e mesmo assim... Achei que Eleanore fosse a última. E agora, isso, meu herbário. Quando vai acabar?
– Eleanore não é uma puta. – Vincent esfregou a mão em sua testa, soltando o ar. – June, a Maggie não tinha para onde ir, eu