78. A FÚRIA DE CLARK
Ainda inquieto com o acidente que quase tirou a vida de Aline e Gabriel, Clark não conseguia afastar a sensação de que aquilo não havia sido uma simples fatalidade. Algo dentro dele gritava que havia mais por trás daquilo. E ele sabia exatamente quem poderia descobrir a verdade.
Sem perder tempo, colocou seu detetive particular em ação. Enquanto permanecia ao lado de Aline no hospital, segurando sua mão e observando sua respiração tranquila, seu celular vibrou em seu bolso.
Ele olhou para a tela e imediatamente reconheceu o número. Era o detetive.
Com um último olhar para Aline, levantou-se discretamente e saiu do quarto, fechando a porta com cuidado para não incomodá-la. Assim que se afastou o suficiente pelo corredor, atendeu.
— Pode falar. — Sua voz saiu firme, mas carregada de tensão.
Do outro lado da linha, o detetive respirou fundo antes de começar.
— As informações que tenho não são boas, senhor Clark.
Clark sentiu um calafrio percorrer sua espinha.
— Fale logo.
— Desc