ATLAS
Me despeço do meu irmão e volto para dentro do hospital.
Estou andando pelo corredor, quando encontro com meu pai pegando um café na máquina.
— Filho, vem aqui — ele fala, se aproximado.
— O que foi, pai?
— O que acha de ir até a Grécia comigo?
— Vai atrás de quem armou para Eros, né?
— Sim. Um amigo investigador está conseguindo uma autorização para exigir as imagens das câmeras de segurança daquele bar. Quem fez aquilo com o seu irmão vai pagar judicialmente e com a mesma exposição que causou a ele.
— Eu tenho três palpites.
— Quem?
— Demetrios, isso já é meio óbvio, Apolo e Penélope.
— Apolo? — Meu pai pergunta, com sua testa levemente enrugada.
— A garota que Eros aparece beijando tem uma certa semelhança com Chiara — explico. — Acha que é coincidência?
— Apolo é o único que conhece Chiara.
— Exatamente. Quando iremos?
— Amanhã terei um jantar de negócios, irei com Paola. Então, na sexta-feira quando você sair da universidade, vamos direto para a pista de pouso. Iremos de