EROS
Estou no hall do hotel, ao lado do balcão da recepção aguardando o meu pai e o Atlas, quando Cristian, nosso gerente, se aproxima.
— Sr. Eros, devo lembrar mais uma vez que o Sr. Theodore proibiu terminantemente que qualquer membro da família Makris usasse as dependências do hotel para satisfazer desejos sexuais, com exceção, é claro, dos quartos.
— Fui flagrado, né?
— As imagens sumiram esta manhã, se é que me entende, mas isso não pode continuar acontecendo. Se o Sr. Theodore descobrir que aconteceu e que não reportei à ele, posso perder o meu emprego. E, como sabe, preciso desse emprego.
— Você tem toda razão, Cristian! Me desculpa! Prometo que isso não vai mais acontecer.
Cristian é um bom amigo. Já me safei de me encrencar com meu pai várias vezes, principalmente na adolescência, graças a ele.
— Obrigado, senhor!
— Eu que agradeço!
Meu pai e Atlas descem juntos. Rapidamente, Cristian e eu mudamos de assunto.
— Bom dia, Cristian! — Meu pai e meu irmão falam ao mesmo tempo.
—