CHIARA

Vou até o andar de baixo e cumprimento Giu, Pietro, Theodore e Atlas.

Cerca de dois ou três minutos depois, Eros desce e se senta com os outros como se nada tivesse acontecido.

Tinha que ser tão lindo?

Vou até a cozinha, abro a geladeira, pego a salada e, ao fechar a porta, quase deixo a tigela cair, tamanho foi o susto ao ver Giuliana bem na minha frente.

— Quer me matar? — Pergunto, com uma mão no peito.

— Sabe, Chiara — ela me fita, com uma das sobrancelhas arqueadas —, achei que o seu batom poderia estar borrado porque ao redor da sua boca está levemente vermelho, mas aí vejo Eros descendo e, por coincidência, não é que em volta da boca dele também está um pouco avermelhada.

— Não sei do que está falando — falo, tentando parecer inocente.

— Estou dizendo que, a não ser que vocês dois estejam com o mesmo tipo de alergia na boca, o que não acho que seja o caso, os dois estavam se pegando lá em cima.

— Fala baixo.

Com Giu é impossível conseguir me manter séria, então começo a