EROS
Subo as escadas com o sangue fervendo, bato a porta do quarto e ando de um lado para o outro tentando me acalmar.
Preciso de um banho.
Vou até o banheiro e preparo a temperatura da água enquanto tiro a sunga.
Entro no box e deixo a água cair na minha cabeça.
As lembranças da conversa que tive com Chiara a poucos minutos e da discussão que tive com meu pai na Grécia, se misturou na minha cabeça.
Estou distraído em meus pensamentos com as mãos apoiadas na parede, quando sinto mãos delicadas deslizarem sobre o meu corpo.
— Desculpa! Você está certo. E, o que falei também é verdade — ela fala tudo bem rápido, grudando os nossos corpos.
— Do que está falando, exatamente? — Pergunto, com um sorriso, mas estou de costas, então ela não pode ver.
— A começar, da parte em que estou apaixonada por você.
Eu me viro de frente para ela.
— Pode repetir? Eu não entendi bem.
— Eros... — ela protesta.
— Eu escutei, mas eu queria escutar novamente. Por favor, Chiara! — Acaricio o seu rosto.
— Es