Ariel observa a sua esposa enquanto ela sai da água. É um momento que também o preocupa, mas ele não diz nada porque não quer aumentar a ansiedade de Camelia.
—Não precisas preocupar-te com isso. Nós os dois já avançámos muito na nossa confiança. Vamos devagar, como da primeira vez, lembras-te? —tenta desanuviar a situação. Com expressão pensativa, continua—. Embora agora que penso nisso, acho que ia demasiado devagar. Certas pessoas obrigaram-me a ir mais depressa, ah, ah, ah...—Não sejas mau! Eu estava drogada —protesta Camelia, divertida ao recordar-se daquela primeira vez—. E tu estavas com medo, não o negues. Só me davas beijos, eu tive de te ajudar! Ah, ah, ah… Morrías de medo! Ah, ah, ah...— Não vou negar, estava com medo —aceita Ariel ao ver como ela continua a conversa no