Ariel ficou observando por mais um tempo enquanto o helicóptero se afastava, até que se tornou um ponto diminuto contra o céu agora limpo. O rugido das hélices foi desaparecendo gradualmente, deixando apenas o som do mar e do vento.
Caminhou lentamente de volta para a cabine, mas parou diante da porta. Através da madeira, podia ouvir o murmúrio de vozes e o tilintar de instrumentos médicos. Passou a mão pelo rosto, exausto, e encostou-se à parede do corredor. —Senhor —chamou um dos tripulantes—. O capitão quer falar com o senhor na ponte. Ariel hesitou por um momento, olhando para a porta da cabine. Depois, olhou para a porta do salão onde estavam cuidando de sua esposa. Será que algum dia ela voltaria a se deixar amar como antes? O marinheiro esperava pacientemente ao seu lado. —Diga a ele que irei em alguns minutos —respo