O senador Camilo e Ariel olham para o médico como se o que ele acabara de dizer, em vez de palavras, fossem punhais cravados em seu coração.
—Droga! Como esses inúteis que você colocou de guardas puderam fazer isso e deixá-la sozinha? Isso quer dizer que a minha pequena, aquele desgraçado, por culpa deles…! —increpa Camilo a Ariel, enquanto dá um soco na mesa. —O que você quer dizer? Como assim deixaram-nas sozinhas? —o interrompe Ariel. —Vou matá-los com minhas próprias mãos! Vou matá-los! Onde estão, onde? —pergunta furioso. —Parem! —ordena o médico. —Vocês não podem perder a paciência nem a razão; nada que façam agora vai impedir o que já aconteceu. Foquem-se agora em curar Camélia, isso é o que realmente importa aqui.