Cap 12. Meu nome é Luna!
Ele me encara como se me desafiasse, seus olhos se estreitam e por um segundo percebo que um meio sorriso se forma, mas logo ele fecha a cara.
— Se quiser posso rasgar o contrato agora mesmo! Tenho certeza que encontro alguém para fazer esse trabalho melhor que você!
— Olha...— Fico em silêncio e brigo comigo mentalmente para que não continue a falar.— Tudo bem, só não te dou a resposta que você merece, pois preciso desse emprego, agora mais que nunca!
— Sei! Conta outra, eu vi o seu apartamento, não me venha se fazer de pobre coitada, que está sofrendo e precisa de dinheiro para viver, você é muito superficial.
— Com licença.
Saio da sala com os olhos cheio de lágrimas, detesto que não consiga expressar a minha opinião, como se aqui eu nunca vou ter voz, ele sempre me acusa de coisas que não fiz e isso é frustrante, olha que é só o meu primeiro dia, nem quero saber o que estar por vir.
Respiro fundo e vou guardar o carrinho de limpeza. Passo pela Silvia apressada e sou parada por ela