Aquela frase definia perfeitamente a Manuela. Eu amava a relação que tinha com ela — Manu era a irmã que a vida me deu, e cuidávamos uma da outra como uma verdadeira família.
— Com essa, acho que chegou o nosso momento, princesa — disse Théo, e suas palavras quase me fizeram comemorar. Era o convite que eu estava esperando.
— Vai com a gente, Manu? — perguntei sem rodeios, enquanto Lucas ainda mantinha o olhar fixo nela, e ela o encarava de volta.
— Pode deixar que eu a levo, Amanda! — disse Lucas, agora olhando para mim, enquanto eu encarava Manu, que me lançou uma piscadela cúmplice.
— Juízo, vocês dois! E nada de fazerem o que eu não faria! — falei, rindo ao me despedir da minha amiga e, em seguida, de Lucas.
Como havíamos bebido, chamamos um Uber para voltar para casa. Eu sabia que até chegar lá seria um tormento, mas, como médicos, entendíamos perfeitamente que misturar álcool com direção era algo absolutamente inaceitável.
— Que troca de olhares foi aquela com a Manuela? — Théo