A mensagem ainda piscava na tela do celular de Isabella.
“Estamos de olho em você. Cuidado com o que celebra. – Anônimo.”
Ela releu as palavras pela quarta vez, tentando absorver o significado por trás da ameaça velada. Um calafrio percorreu sua espinha. Não era apenas um aviso. Era um recado. E alguém sabia o que havia acontecido na reunião daquela manhã. Alguém havia assistido tudo — ou, pior, estava mais próximo do que imaginavam.
Mas Isabella não era do tipo que se assustava fácil. Ela respirou fundo, guardou o celular na bolsa e manteve o ritmo dos passos até o elevador. Quando a porta se fechou atrás dela, sua mente já calculava as próximas jogadas. Precisava contar a Dominic. E rápido.
Ao chegar à cobertura, Dominic já a esperava no escritório, de pé diante da lareira acesa, com o casaco do terno pendurado numa poltrona. As mangas da camisa branca dobradas até os cotovelos revelavam os antebraços fortes e tatuados — uma arte que Isabella começava a descobrir em detalhes, noite