Davi subiu as escadas, e Nicole o acompanhou logo atrás.
O mordomo olhou para trás, surpreso ao ver Nicole, sem entender exatamente quem ela era. Como Davi não demonstrou oposição, ele também não interferiu.
Pouco tempo depois, estavam diante da porta do sótão.
Dentro do quarto, vários empregados estavam reunidos em círculo, segurando brinquedos e livros, tentando atrair a atenção de uma criança sentada no alto peitoril da janela.
A janela estava aberta e a chuva entrava no cômodo. A pequena silhueta, completamente encharcada, com as roupas finas coladas ao corpo frágil, permanecia imóvel, olhando calmamente para fora, imersa em pensamentos desconhecidos.
— Vinícius, por favor, desça daí. Vamos brincar juntos, está bem?
— Vinícius, quer que eu leia uma história para você?
— Vinícius, você deve estar com fome. A cozinha preparou sua carne preferida, que tal comer um pouco?
Nicole entrou no quarto e sentiu uma profunda dor no coração ao ver aquela pequena silhueta magra e encharcada.
Nes