Em um quarto úmido e frio, Glória, vestindo roupas esfarrapadas e com cabelos desgrenhados, exalava um cheiro desagradável.
Ela se encolhia no chão, se contorcendo de dor e gritando palavras ininteligíveis. Após algum tempo, se levantou e começou a puxar os próprios cabelos, numa tentativa frenética de arrancar o couro cabeludo.
Momentos depois, Glória soltou um grito pungente, como se estivesse no limite de sua resistência, e, de repente, se atirou contra a parede ao lado.
Um som abafado se seguiu.
A cabeça de Glória atingiu uma esponja macia, causando a ela apenas uma leve tontura e não dor.
A dor que ardía seu corpo e corroía seus ossos, a vertigem e a sensação de sofrimento quase a levaram à loucura. Glória desejava ardentemente desmaiar e morrer, mas o desmaio não a alcançava.
— Ah... — Glória emitiu um rugido desesperado, semelhante ao de um animal selvagem.
A porta se abriu.
Glória tremia violentamente, seus dentes batiam enquanto, com grande esforço, proferiadizia:
— Me d