Anthony respirou fundo antes de tocar a campainha do apartamento. O ar ao seu redor parecia mais pesado do que nunca, como um presságio sombrio pairando sobre ele. Seus dedos hesitaram por um instante sobre o botão, algo dentro dele gritou que era melhor recuar, mas ele ignorou. Não podia falhar com o amigo. Havia promessas silenciosas entre eles, pactos não ditos que ultrapassavam os limites da amizade.
Ele tocou a campainha.
A porta se abriu, revelando uma mulher de olhos vermelhos e expressão devastada.
— Há muito tempo espero por você… — disse a mulher, com a voz embargada, carregada de um luto profundo.
Anthony franziu o cenho, confuso e com um leve movimento de cabeça, entrou. Assim que passou pela soleira, um arrepio gelado percorreu sua espinha. O apartamento, apesar de limpo e organizado, exalava um peso invisível, cada canto estava saturado de tristeza. O silêncio ali não era apenas ausência de som. Era presença de dor. Um silêncio fúnebre, denso, parecia colar na pele como