Próximo ali, Darius respirava com dificuldade. O calor sufocante da Garganta misturava-se ao cheiro cortante de enxofre, queimando seus pulmões a cada inspiração. O terreno era traiçoeiro: árvores carnívoras agitavam-se como se tivessem vida própria, serpentes de escamas negras rastejavam entre pedras incandescentes, e insetos venenosos saltavam de rocha em rocha, prontos para perfurar qualquer distraído.
Ele já carregava um ferimento recente. Tentando proteger Ryn de um enxame de insetos, sua roupa acabou sendo danificada e a pele exposta ardia constantemente. Com esforço, mantinha o Yin tentando controlar os danos e usava o Yang para sondar as criaturas ao redor. Cada passo era guiado por um único pensamento: manter os gêmeos vivos.
À frente, avançava a Princesa Esquentadinha, abrindo caminho com a autoridade de uma guarda pessoal improvável. Aquilo o irritava profundamente. “Ser protegido por ela… ridículo.” Mas, no fim, era a forma mais segura de manter Ryn e Ryo longe do perigo.