Capítulo 40

Minha respiração estava ofegante, e meu corpo tremia, não apenas do esforço da corrida, mas do pânico que começava a me consumir. Theo estava à minha frente, puxando-me com força, suas pernas longas alcançando a frente com facilidade, mas o som que nos seguia, crescente e cada vez mais ameaçador, parecia não diminuir. O vento gelado cortava meu rosto, mas eu mal sentia a dor; meu único foco era fugir da sensação de algo monstruoso, algo impiedoso que estava nos caçando.

O chão encharcado dificultava meus passos, e, a cada respiração, sentia o peso da escuridão ao meu redor. Olhei para trás mais uma vez, apenas para me deparar com os olhos vermelhos brilhando entre as árvores. Algo estava ali, algo que não era humano, mas sim uma entidade que habitava as sombras da floresta. O medo apertou meu peito, e eu acelerei os passos, mas parecia que o som do que nos perseguia só aumentava. Quanto mais corríamos, mais rápido ele vinha. Algo estava nos alcançando.

— Theo! O que é isso? — Minha
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