A manhã seguinte chegou com um ar pesado, uma neblina densa que se arrastava pelo chão da floresta como um lembrete do que estava por vir. Angela ainda se sentia vulnerável, mas agora, ao invés de lutar contra a sensação de ser engolida pela escuridão dentro de si, ela estava começando a aceitá-la, lentamente. O que antes parecia uma ameaça iminente, agora começava a parecer parte de sua essência. Algo que ela poderia aprender a controlar, talvez.
Mas havia algo mais, algo novo em seu interior, algo que se recusava a ser ignorado.
Enquanto os Alfas se reuniam para discutir os próximos passos, Angela se afastou mais uma vez, em busca de um lugar para se concentrar. Ela precisava entender o que estava acontecendo com ela. A magia dentro dela, a que se manifestava de formas que ela mal compreendia, estava crescendo. E ela sabia que não poderia ignorá-la para sempre.
Ela encontrou um pequeno campo, cercado por árvores altas, onde o sol começava a dissipar a neblina. Fechou os olhos e, pel