Capítulo 25
Giulia sentou-se no chão, abraçando os próprios joelhos enquanto as lágrimas escorriam silenciosas por seu rosto. O peito subia e descia em soluços contidos, e seu corpo ainda tremia com a lembrança das palavras de Giovanni. Ele não havia mudado. Nunca mudaria.
Sentia-se sufocada, aprisionada não só entre aquelas paredes, mas dentro do pesadelo do qual acreditava ter escapado.
O tempo passou sem que ela soubesse ao certo quanto. Aos poucos, sua respiração se estabilizou e as lágrimas secaram, deixando apenas o cansaço em seu lugar.
Foi então que o trinco da porta girou e a madeira rangeu levemente quando a porta se abriu.
Giulia ergueu o olhar, observando uma mulher entrar no quarto sem lhe dirigir um único olhar. Ela foi até a janela, destrancando-a com um movimento rápido antes de abri-la, permitindo que uma brisa suave entrasse, renovando o ar pesado do ambiente.
Sem dizer nada, a mulher se afastou, passando pela porta no mesmo instante em que outra entrou carregando um