Eu sigo direto para o meu dormitório. Quando entro, encontro Eleanor revirando suas coisas como se estivesse em busca de um antídoto para a cura mundial.
— Está tudo bem? — decido perguntar enquanto ela continua a fuçar suas gavetas.
— Cólica — é o que ela simplesmente diz, e eu entendo perfeitamente o seu humor, naturalmente azedo, estar pior hoje. — E não encontro a porra de um absorvente nessa merda de gaveta. Onde eu os coloquei?
Eu vou até meu armário e procuro por um pacote. Quando encontro, estendo para ela.
— Aqui. Eu tenho uma caixa fechada. Sempre compro caixas extras.
Ela aceita o pacote e o segura com as duas mãos, sem olhar para mim.
— Obrigada — diz, meio sem jeito. — Hum... você está indo para a casa dos seus pais nesse fim de semana?
— Não. Prefiro ficar aqui.
Seus lábios se contorcem no que eu imagino ser sua versão de um sorriso.
— As coisas devem estar bem ruins com sua família se você prefere passar o fim de semana inteiro aqui comigo.
Eu dou uma risada. Ela tem se