Capítulo 32

POV: Estela

Eu estava trêmula.

As palavras de Lorenzo ainda pairavam na minha mente, como uma sentença que ecoava pelas paredes do meu apartamento, arranhando meus pensamentos com promessas que eu nunca quis ouvir. Casamento. Uma união forçada. Um contrato selado pelo sangue da máfia. Tudo em troca da minha proteção.

"Não era pra ser assim", sussurrei para mim mesma, passando a mão pelos cabelos, como se aquilo pudesse varrer o pânico que subia pelo meu peito.

Eu achava que conseguia lidar com isso. Juro que achei. Depois de tudo que já passei — o hospital, o sequestro da minha família, o retorno do meu pai — achei que poderia me manter firme. Mas essa ideia… essa possibilidade… me dilacerava por dentro.

Abri o celular, os dedos hesitantes, a tela tremendo entre minhas mãos. Mandei uma mensagem para Catarina.

Estela: "Tá acordada? Preciso te ligar. Urgente."

A resposta dela veio quase instantânea.

Catarina: "Claro! Me liga agora."

Respirei fundo e disquei.

— Oi? — A voz dela
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