Liz
Martin me envia a arma e decido voltar com as aulas de tiro, quero me vingar, quero matar a Kevlin com minhas próprias mãos, mas antes quero torturá-la, quero que ela sinta tudo o que eu senti.
— Quero ir ver o Patrick. — Todos da mesa me encaram enquanto estamos tomando café.
— O quê? — Hendrick pergunta surpreso.
— É isso mesmo que você ouviu.
— Acho que isso não vai te fazer bem. — Seu Rodolfo fala.
— O que não me faz bem é ver o Henry daquele jeito. — Seguro uma lágrima. — É saber que ele pode nunca mais acordar e que minha filha pode sequer conhecer o pai.
— Olha, Liz. Eu te entendo...
— Não, Hendrick, ninguém aqui consegue me entender.
Pode ser egoísmo da minha parte, mas eu já estou cheia de todos quererem me proteger.
Por fim, consigo fazer o Hendrick me levar onde o Patrick está.
É no subsolo do prédio que eles têm aqui em Nova York. Lá tem dois túneis e o Hendrick vai pelo da direita, que tem várias teias de aranha e algumas tochas acesas.
— Ah! — Dou um grito quando um