ETHAN PETTERSON
— E quantos minutos devemos esperar até essa sua “mentira” cair por terra? — falou Heitor com escárnio.
Eu mal gastei um segundo com ele. O celular vibrou no bolso do meu paletó e, ao invés de responder ao inútil, puxei o aparelho, vi o nome na tela e deixei que um sorriso surgisse.
— Olha só... — murmurei, desligando a chamada. — Parece que meu convidado chegou.
A irmã de Cristina, incapaz de perder a chance de vomitar seu veneno, disparou:
— Além de vir aqui mentir descaradamente na casa dos meus pais, ainda tem a audácia de trazer um penetra?!
Olhei para ela, vendo que não era nada mais que uma pirralha birrenta e respondi com toda calma, porque parecia que só piorava o humor dela.
— Meu convidado não é um penetra, já que foi convidado pessoalmente pelo noivo da festa.
Heitor piscou, confuso.
— Por mim? — perguntou, rindo debochado, mas a risada morreu rápido, já que ninguém lhe deu atenção.
Eu já não estava mais olhando para ele. Meu foco se voltou para a entrada,