O resto da viagem continua em silêncio. Os suspiros constantes e a respiração pesada de Tessa me fazem entender que ela ainda não está bem com a gente indo ver meus pais. Eu também não estou bem com isso, mas como eu disse, é só por formalidade.
Minutos depois, chegamos à mansão do meu pai e eu estaciono no local. Ele deve evacuar este lugar em três dias. Não tenho ideia de como meu pai vai sobreviver nos subúrbios sem sua riqueza e influência.
"Chegamos." Digo a Tessa assim que a encontro do lado dela na porta do carro. Ela silenciosamente acena com a cabeça e me dá um sorriso que não alcança seus olhos. Seu nervosismo está brilhando em seus olhos e tatuado em todo o rosto. Não tenho ideia de que linguagem posso usar para fazê-la entender que ela não tem nada a temer.
Pego suas mãos delicadas nas minhas, entrelaçando nossos dedos enquanto majestosamente lidero o caminho para a varanda da frente.
Parece que o banimento já começou a fazer efeito porque os guardas que costumavam fica