Na manhã seguinte, o sol ainda não havia tocado plenamente os jardins da mansão Miller, mas o interior do quarto já começava a despertar com um gesto de carinho. Thor sentou com delicadeza na beirada da cama, onde Celina dormia profundamente ao lado de suas duas filhas. As bebês estavam aninhadas em cobertores macios, seus rostinhos serenos, completamente entregues ao sono tranquilo.
Com cuidado, Thor inclinou-se, distribuindo beijos suaves pelo rosto de Celina. Seus lábios tocavam com reverência cada traço daquela mulher que tanto amava.
— Amor, acorda... já estou de saída. — sussurrou ele com a voz baixa, quase como um segredo compartilhado entre os dois.
Celina remexeu-se levemente, os cílios se agitaram e, quando abriu os olhos, encontrou o sorriso de Thor a centímetros do seu.
— Amo ser acordada assim, sabia? — murmurou com um sorriso sonolento, a voz rouca da madrugada ainda presente.
— Por isso faço isso todos os dias. — sussurrou ele novamente, antes de depositar um beijo demo